POR QUE A CIÊNCIA IGNORA O SEXO COMO PARTE DE UM DOS SENTIDOS HUMANOS, uma vez que a característica principal dos órgãos sensoriais é a sua função de auxiliar em uma atividade intelectual emotiva? O que mais envolve todos os padrões de felicidade e os conceitos e preconceitos, tão antigos e históricos em torno do sexo, reprodução e família são as mesmas coisas de sem­pre: o direito de propriedade sobre a vida, o poder, patrimô­nios e heranças. A definição de sexo como um “sentido” nos levará a uma profunda reflexão em prol de um entendimento abrangente sobre o sexo e seus valores mais significativos na vida do ser humano, para a formação da nossa sexualidade. Quando nossas escolhas e preferências sexuais são bem resolvidas, nossa intuição e nosso sexto sentido não falham nunca, tudo em nossa vida flui com assertividade. Nossas decisões, caminhos a ser percorrido, saber dizer “sim” ou “não”, medos e inseguranças, tudo refletirá em como somos em relação a nossa própria aceitação sexual e emocional. A moral da história é perceber a construção da persona­lidade sexual que arquitetamos por meio das nossas dife­renças e igualdades, ou como organizamos e equacionamos tudo que nos foi ou não imposto, o direito do desejo, o tabu e a repressão do pensamento no imaginário humano.