UM VULTO FEITO LUZ - VIDA, PAIXÃO E MORTE DOS MENINOS DE RUA DESSES BRASIS

UM VULTO FEITO LUZ - VIDA, PAIXÃO E MORTE DOS MENINOS DE RUA DESSES BRASIS

UM VULTO FEITO LUZ - VIDA, PAIXÃO E MORTE DOS MENINOS DE RUA DESSES BRASIS

  • Modelo: UM VULTO FEITO LUZ
  • Autor(es): Gonzaga Pinto
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$25,00

  • Sem impostos: R$25,00

Debaixo do verniz de civilização, somos, sob muitos aspectos, ainda, desgraçadamente, um país bárbaro. Isso porque, as instituições políticas, econômicas, sociais e culturais, quando funcionam, o fazem precariamente. Sobre nossas casas legislativas, mormente o Congresso Nacional de há muito se tornou valhacouto de vigaristas, de terno e gravata (com honrosas exceções que confirmam a regra). A maioria da população, massa trabalhadora madrugadora, mal remunerada, das grandes cidades sofrendo com os péssimos meios de transporte urbanos, sequer tem tempo para refletir sobre a conduta de seus algozes. Daí porque continuam impunes. O crescimento dos últimos 20 anos ainda não foi capaz de amenizar a miséria que infelicita grande parte da população brasileira, ainda que se diga sempre que o futuro está às portas. Estão aí as imensas favelas, cujos residentes vivem, na maior parte das vezes, uma existência subumana em seus miseráveis barracos, sistematicamente inundados pelas cheias de rios e charcos poluídos, quando não levados pelas correntezas formadas durante as grandes tempestades; ou ainda vendo seus filhos, pequenos seres comidos por verminoses, entre outras moléstias produzidas por roedores, companheiros permanentes da pobre gente. Não é diferente a vida que leva a pobre gente nos grotões do Norte/Nordeste onde a fome, apesar do falso assistencialismo oficial, é moeda corrente. Gabam-se as autoridades de seu sucesso no combate à mortalidade infantil. Mas, quais seriam mesmo esses índices nas favelas e grotões? Ao lado de uma vida miserável, desamparada dos poderes públicos, a pobre gente ainda enfrenta o domínio de marginais, com predominância para os traficantes de drogas – vício que se alastra por todos os cantos do país. Tais periferias e grotões, por sua vez, se encarregam de produzir uma criminalidade cada vez mais organizada e atrevida, colocando em cheque a segurança da população indefesa, fazendo anualmente milhares de vítimas, em irônica concorrência com as moléstias tradicionais e as antigas, que hoje renascem pela incúria das autoridades. Mercê de um ensino sem qualidade, condena-se grande parte dos filhos da pobre gente a um futuro sem perspectivas no mercado de trabalho, quando não à marginalidade, ao evadirem-se de uma escola que pouco os motivam a nela permanecer. Do que decorre a perda de milhões de cérebros que muito contribuiriam para a evolução do país. Não fôssemos um país de maus políticos e, por isso, absolutamente imprevidente, a educação pública de qualidade iniciar-se-ia nos primeiros anos de nossas crianças com atendimento às famílias desfavorecidas, inclusive alfabetizando-as quando fosse o caso para que pudessem acompanhar o desenvolvimento físico e mental dos filhos. Esse procedimento criaria uma rede de proteção a essas crianças, assim como coibiria o analfabetismo, praga a infelicitar o Brasil, ainda muito longe de ser erradicado. Desgraçadamente, todo esse pequeno relato constitui o pano de fundo de Um vulto feito Luz – Vida, paixão e morte dos meninos de rua desses brasis.

Parametros Livraria
ISBN 978-85-411-1410-3
Acabamento Brochura
Edição
Ano 2018
Páginas 64
Altura 23 cm
Largura 16 cm
Peso 116 grs
Idioma Português
Cidade São Paulo
Estado SP

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Etiquetas: Poesia