No intuito de mostrar a sutileza e empenho dos integrantes da Academia Brasileira de Letras, que sempre representaram os pilares de toda a nossa cultura, esta história retrata boa parte da história de nossa literatura, desde os seus
primórdios, com as cartas dos jesuítas enviadas a Portugal a partir de 1500, no descobrimento do Brasil, passando depois pelas biografias de nossos escritores, poetas e historiadores. Nossa história é conduzida por um garoto de cinco anos que, nos anos de 1940, vivia com sua mãe em uma pensão na rua Riachuelo, bem no centro da cidade do Rio de Janeiro. A mãe trabalhava como lavadeira para o Mosteiro e Convento de São Bento, e para os praças de um quartel vizinho. Com o tempo, ela consegue uma vaga para seu filho, Agamenon, estudar naquele Mosteiro, aproveitando uma oportunidade dada pelo Padre Nildo Tavares. Agamenon cresce, entra na faculdade e começa a escrever histórias, depois que, em um dos seus passeios, ele encontra um jornal velho preso ao assento do bondinho no qual cruzava o Centro do Rio de Janeiro. Nesse jornal havia uma matéria sobre um roubo em um museu turco, no início do século, que chamou muito a sua atenção. O que ele jamais poderia imaginar é que o produto desse roubo mudaria a sua vida para sempre.